Trajo regional da beira alta,utilizado até ao principio dos anos 60, pelo menos na nossa terra. Ainda me lembro de ver pastores com este trajo. Os últimos a utilizá-la foram, o Luís e o Abel do ( ZÉ da Luísa) depois tudo isto desapareceu, as capas claro, os pastores esses ainda existem,. A cabana de pastor que aqui temos na foto, já fazia parte da colecção do blogue ,mas ela pertence à mesma época.
A Palhoça compunha-se de várias peças , como aqui descrevemos já a seguir:
Capa de palha de junco entrançada, com amplo cabeção e saia; aberturas laterais para deixar passar os braços, frentes ajustadas com cordões feitos da mesma fibra. Polainitos da mesma palha, envolvendo as pernas a partir dos joelhos e atados com cordões no lado de dentro das pernas.
Capa de palha de junco entrançada, com amplo cabeção e saia; aberturas laterais para deixar passar os braços, frentes ajustadas com cordões feitos da mesma fibra. Polainitos da mesma palha, envolvendo as pernas a partir dos joelhos e atados com cordões no lado de dentro das pernas.
Por ser uma capa, feita e usada em diferentes zonas do país, é conhecida com várias designações,todavia a sua forma permanece constante, sendo constituída por cabeção e saia. Após o devido tratamento, as fibras do centeio e do junco são entrançadas em sucessivas carreiras de modo a obter a forma e as dimensões desejadas. Depois de terminada, a palhoça é penteada com pente de ferro, para desemaranhar e abrir as fibras, conseguindo-se assim uma maior eficácia na protecção da chuva.
Esta capa é considerada, pelo seu modo de confecção, a peça de indumentária mais antiga no nosso país, remontando a sua origem ao período da proto-história.
Fonte: Foto e parte do texto,Trajes Tradicionais
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