A Batalha de Trancoso
João Fernandes Pacheco era guarda-mor de D. João I, senhor de Ferreira de Aves e tinha o mordomado de Celorico. Na altura da Batalha de Trancoso, seu pai, Diogo Lopes Pacheco, era também um grande nobre da Beira, sendo senhor de Carapito, de Terrenho, do Codeceiro do Porto da Carne, de Azares, de Moreiras do Baraçal e de Vide. Era natural que seu filho, João Fernandes Pacheco administrasse já parte deste património por ocasião da Batalha. Egas Coelho era senhor de Linhares em 1384, e de Folgosinho. Mais tarde seria nomeado mestre-sala de D. João I. Vale também a pena referir que Gonçalo Vasques Coutinho era um personagem que se preocupava com o Reino de Portugal, mas também com os seus interesses. Em finais de 1383, quando D. Juan I de Castela invade Portugal, passando pela Guarda, Gonçalo Vasques da Cunha não lhe presta homenagem, preferindo ver primeiro quem irá ganhar a contenda, para depois tomar a sua decisão. Em finais de 1384 acede aos pedidos dos habitantes do Porto para atacar o Castelo da Feira, que nessa altura estava por Castela. Ataca e conquista este castelo. Mais tarde, nas cortes de Coimbra, de Março e Abril de 1385, que haveriam de coroar D. João I como Rei de Portugal, Gonçalo Vasques Coutinho defende D. João, Mestre de Avis para Rei de Portugal. Em Trancoso aceita finalmente combater os castelhanos com os seus homens, desde que seja ele a chefiar as forças portuguesas, o que na verdade, e por direito, caberia a Martim Vasques da Cunha. Mais tarde e apesar dos insistentes pedidos de D. João I, não participa na Batalha de Aljubarrota. Não apoia então também o rei de Castela
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