Trás-os-Montes e as Beiras, foram os principais fornecedores de Volfrâmio para a I e II Grande Guerra e posteriormente para a Guerra da Coreia ( década de 50). Nestas duas zonas se estabeleceram Ingleses e Alemães, na exploração do Volfrâmio.
Volfrâmio tinha aplicações bélicas (essencial nos processos de reforço do aço, nomeadamente, nas blindagens, componentes de tanques, aviões, motores, etc). Volfrâmio Preto e Volfrâmio Branco, foram ambos extremamente importantes para a altura bélica, e caríssimos na época.
Vejamos.
O volfrâmio em 1942 estava oficialmente cotado ao preço de 150 escudos o quilo; no entanto no mercado livre vendia-se a 500 escudos chegando no pico do conflito mundial a transaccionar-se a 1000 escudos. Nessa altura um mineiro ganhava 18 a 20 escudos por dia e um trabalhador rural 7 a 8 escudos. Imagine-se o que significava “arranjar” uma pedrinha com Volfrâmio!
Quanto representava para a família, 100 gramitas!
E se encontrasse uma mina?
Os homens trabalhavam nas minas ou por conta própria, pesquisando por tudo quanto era serra, onde pudessem escavar e procurar o minério, as mulheres descobriram então outra actividade : lavar a terra para separar o minério.
Fizeram-se fortunas num dia, ou num momento!
Desfizeram-se sonhos num instante.
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Estanho e Volframio |
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Quartz |
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Urânio |
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Quartz |
Aqui ficam algumas amostras, de minérios que ainda se podem encontrar com alguma facilidade na nossa terra, isto para quem as conhece, não é o meu caso.
Obrigado à Sra Alice e ao João A. por algumas destas amostras
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