sábado, 27 de outubro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quarta-feira, 24 de outubro de 2012
Receita de Bacalhau à Brás
Ingredientes:
- 750 gr bacalhau ;
- 1,5 Kg de batatas ;
- 0,5 kg cebolas ;
- 1 alho esborrachado ;
- 6 ovos ;
- 3,5 dl azeite ;
- Salsa picada ;
- Sal q.b. ;
- Pimenta q.b
- Azeitonas pretas e verdes
Confecção:
:Cortam-se as cebolas em rodelas finas e as batatas em palitos muito finos.
:Num tacho grande frita-se o alho num pouco de azeite até alourar, depois tira-se
:Noutro tacho aquece-se o óleo e fritam-se as batatas.
:No mesmo tacho onde fritou o alho, deite o resto do azeite e fritam-se as cebolas até corarem.
:Com o lume brando, junta-se o bacalhau à cebola mistura-se tudo muito bem durante dois minutos, é a altura de juntar as batatas fritas, tendo cuidado para que não fique colado ao fundo do tacho.
:Batem-se os ovos temperando-os com sal e a pimenta e juntando-os ao preparado mexendo-se constantemente até os ovos coagularem, mas de modo a ficarem macios.
Serve-se de imediato numa travessa aquecida, polvilhando com a salsa picada e azeitonas
domingo, 21 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
Biscoitos à moda da Beira Alta
Biscoitos |
Ingredientes:
- 6 ovos ;
- 250 g de açúcar ;
- 2,5 dl de azeite ;
- 500 g de farinha (aprox.) ; (Depende do tamanho dos ovos)
- umas gotas de aguardente (uma colher de chá)
- açúcar para polvilhar ;
- Um pouco de limão (gotas)
- 1 saqueta de fermento químico (10gr)
- 1 Colher (de chá) de bicarbonato
Confecção:
Numa tigela batem-se os ovos, o açúcar, a aguardente e o azeite até se obter uma cor esbranquiçada, como se fosse pão-de-ló.
Adiciona-se a farinha (um pouco de cada vez) o fermento e o bicarbonato, batendo sempre com uma colher de pau.
A massa deve ficar de maneira a que os biscoitos não fiquem muito 'achatados'.
Pode por o forno a aquecer 200 graus,
Para tender os biscoitos precisa de de uma travessa de alumínio e duas colheres.
Para dar a forma aos biscoitos, com as duas colheres faz uma pequenas bolas que colocando no tabuleiro, (que deve estar bem quente e enfarinhado).
Polvilhar com um pouco de açúcar ou canela.
Meter no forno bem quente, durante 20 minutos
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Moinhos de Água ou Azenhas no Terrenho
Saida da água, moinho do Cabôco |
Moiho do cabôco |
Moinho do cabeço, ou dos coroneis como lhe chamavam noutros tempos |
Saida da água |
Entrada da água |
Moinho dos condes de avilez |
Noutros tempos, quando o Terrenho fervilhava de gente em tudo o que era casa, existiam (e ainda existem) três moinhos de água. Eles situam-se junto ao ribeiro do caminho mau.
Havendo água, as Mós estavam sempre em movimento.
Uma parte do pão que alimentava as nossas gentes era produzido aqui. Milho, trigo, centeio e cevada eram lentamente moídos nas Mós de granito.
Uma parte do pão que alimentava as nossas gentes era produzido aqui. Milho, trigo, centeio e cevada eram lentamente moídos nas Mós de granito.
Através de açudes, transvazes ou aproveitando o declive do terreno, os moinhos eram alimentados por uma quantidade regular de água que escorria ao longo de uma agueira, embatendo nas pás do rodízio, e impulsionando-o em torno do seu eixo vertical. Este mecanismo atravessando o orifício central da mó de baixo (dormente) fixava-se à mó de cima (movente) que girava acompanhando o seu regular movimento.
Presume-se que os moinhos de água tenham sido introduzidos em Portugal no século I pelos Romanos. Sabe-se que o seu uso foi generalizado durante o século V pelos Visigodos.
No interior dos moinhos jà pouco existe que possa lembrar o que era no tempo em que eles foncionavam, mas aqui ficam algumas fotos para terem uma ideia.
Mas por força da inovação tecnológica, estes engenhos caíram em desuso na segunda metade do século XX.
Como podemos ver, os do Terrenho ainda existem, mas sem funcionar à mais de meio século.
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Foto do interior do moinho |
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Era assim que funcinavam estes moinhos |
a - Moega
b - Tremonha ou quelho
c - Rela ou chamadouro
d - Mó movente
e - Mó dormente
f - Suporte
g - Segurelha
h - Veio
i - Haste
j - Pela
k - Pena
l - Ponte
m - Trave do aliviadouro
n - Aliviadouro
o - Aguilhão
p - Cubo e agueira
q - Comporta ou pejadouro
b - Tremonha ou quelho
c - Rela ou chamadouro
d - Mó movente
e - Mó dormente
f - Suporte
g - Segurelha
h - Veio
i - Haste
j - Pela
k - Pena
l - Ponte
m - Trave do aliviadouro
n - Aliviadouro
o - Aguilhão
p - Cubo e agueira
q - Comporta ou pejadouro
sábado, 6 de outubro de 2012
Cardos
Atrás da fonte da Aldeia Nova - Terrenho |
Junho, Julho e Agosto são os únicos meses em que está em flor e portanto capaz de ser usado para a coagulação do leite.
A produção de queijo faz-se durante todo o ano, por isso os queijeiros têm de armazenar o cardo que vai perdendo qualidade com o passar do tempo. A outra opção é comprar a planta a preços muito elevados.
Tradicionalmente, seca-se a flor à sombra e produz-se depois um extracto aquoso que se adiciona ao leite.
A parte da planta responsável pela coagulação é a flor, de forma tubular e cor violácea, que contém grande concentração da substância coagulante, a enzima cinarase. A infusão de flor de cardo, previamente preparada, é lançada no leite morno (35 - 40º C) após a pasteurização.
Para uso do cardo é feita uma infusão de sal ( 20 a 35 g / litro de leite ) e a flor do cardo desidratada ( parte lilás da planta) na quantidade que pode variar em função da força ou poder de coagulação da planta , em média 1 a 2,5 g por litro de leite.
A temperatura para adição da infusão é de 28 a 30ºC e deve ser mantida enquanto ocorre a coagulação do leite.
Um conhecido tipo de queijo produzido com a flor do cardo é o queijo da Serra (Portugal).
Fonte: tugabuga.com