mercredi 29 mai 2013

«Ir (mandar) para o maneta

Qual a origem da expressão «ir para o maneta»?

[Resposta] «Ir para o maneta» ou, também, «mandar para o maneta» tem a seguinte origem, segundo escreve Orlando Neves, no seu Dicionário de Expressões Correntes (Notícias Editorial, Lisboa):
Loison / O Maneta
«Ao Senhor General de Divisão, Governador do Palácio de St. Cloud e Comandante da Segunda Divisão do Exército, de nome Loison, jamais terá passado pela cabeça que, quase dois séculos depois de ter estado [em Portugal], com o general de Junot, na primeira invasão francesa, a sua memória perduraria no povo português através de uma das mais populares expressões do nosso falar quotidiano: "mandar ou ir para o maneta", com o significado de "dar cabo de alguém ou de alguma coisa; destruir". É que o general Loison perdera um braço em anterior batalha e, enquanto esteve [em Portugal], revelou-se um homem de extrema ferocidade e malvadez, que exercia torturas violentas nos presos e foi responsável por várias mortes.

Thiébault, diz Raul Brandão, afirmou que Loison fora "um homem hábil, mau como um cão". Ficou na imaginação popular e correu em versos, de que ficam alguns exemplos:

"Entre os títeres generais
entrou um génio altivo
que ou era o Diabo vivo
ou tinha os mesmos sinais...

Aos alheios cabedais
lançava-se como seta,                             
namorava branca ou preta,
toda a idade lhe convinha.
Consigo três Emes tinha:
Manhoso, Mau e Maneta."

Ou estas duas quadras:

"Que generais é que devem
morrer ao som da trombeta?
Os três meninos da ordem:
Jinot, Laborde e Maneta.

O Jinot mai-lo Maneta
julgam Portugal já seu:
É do demo que os carregue
e também a quem lho deu."»

A expressão ir para o maneta vem igualmente registada no Dicionário de Expressões Populares Portuguesas, de Guilherme Augusto Simões [que lhe dá o significado de «escangalhar-se, estragar-se; perder-se (no sentido de não ter recuperação)»], e em Novos Dicionários de Expressões Idiomáticas, de António Nogueira Santos («desaparecer; acabar-se; avariar-se; morrer»).
Já Aquilino Ribeiro preferiu atestar a variante mandar para o maneta, como vem no seu Dicionário do Calão: «dar cabo de alguém ou escangalhar alguma coisa.»
Eduardo Nobre (in Novo Calão Português) também optou por mandar para o maneta: «escangalhar qualquer coisa.»

dimanche 19 mai 2013

Provérbios Populares

Zangam-se as comadres, descobrem-se as verdades

dimanche 12 mai 2013

Mapa de Portugal Insular e Ultramarino

Este gardei-o como recordação desses Tempos



Quem não se recorda dos antigos mapas de parede que existiam nas nossas escolas primárias, tanto o de Portugal como o dos arquipélagos da Madeira e Açores e ainda de todas as províncias ultramarinas, como Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Índia Portuguesa (Goa, Damão e Diu) e finalmente o longínquo Timor?
Quantos de nós nessa altura não fomos chamados ao quadro 'Mapa' para indicar cidades, capitais, províncias, rios, serras e caminhos de ferro? É certo que à conta de tanta disciplina e método, nessa altura aprendia-se mesmo, pelo que a História e Geografia tinham que estar na ponta da língua, ou seja, de cor-e-salteado, mas por vezes lá surgia a confusão: O rio Limpopo seria de Angola ou Moçambique? E o rio Cunene? E o Kuanza?

Aqui podem ver moedas dessa época, que fazem parte da minha colecção





vendredi 10 mai 2013

Sopas de vinho ou de cavalo cansado

Existem alturas em que as pessoas se sentem cansadas e um pouco em baixa de forma.Existem vitaminas à venda no mercado que podem resolver o problema, mas pode também fazer umas sopas de vinho, muito utilizada noutros tempos e que são excelentes para esse efeito.
Basta ter:




Pão ou Broa
açúcar
vinho tinto



Depois de ter esse ingredientes, deite numa malga uma mão cheia de Pão ou broa em pequenas fatias, vinho tinto ate cobrir o Pão e açúcar a gosto. São chamada pelo povo sopas de “cavalo cansado”. E uma óptima sopa para recuperar energias.
Experimente e vai ver que dá força.

"Um conselho depois de tomar esta vitamina deite-se no sofá."


 Existe uma antiga cantiga, anterior aos Pimbas, que diz assim 



Sopas de vinho não embebedam 
Se não há vento nem chuva 
Se as botas não escorregam 
Que diabo é que me empurra?

jeudi 9 mai 2013

Lagostins




E frequente vê-los perto ou dentro da água na Barragem do Terrenho.

Mas  tem cara de poucos amigos,até parece que nos mostram os dentes.

samedi 4 mai 2013

Passeio pela serra do Terrenho 08 2012





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