Noutros tempos, o homem do campo via na matança do porco a garantia do seu sustento para o ano inteiro.
Eram necessárias muitas economias para que se pudesse adquirir o leitão para engorda, destinado a ser abatido. Comprar carne aos quilos não dava resultado nem havia meios para as numerosas famílias, daí a necessidade de se matar um porco, que traria consigo fartura.
O fumeiro , nomeadamente os presuntos e enchidos, não constituem, hoje, nenhuma inovação de qualidade ou originalidade, na medida em que estes já são produzidos há muitos anos,no entanto, por serem considerados desde sempre, produtos de alta qualidade, passaram a ocupar um lugar de destaque na nossa sociedade e hábitos gastronómicos.
As receitas vão variando consoante cada família e seus gostos pessoais, mas o processo, esse não muda e continuara a ser passado de geração em geração e o nosso belo fumeiro jamais será esquecido e o mais importante, jamais será um processo mecanizado.
Pelo menos é o que nos esperamos que aconteça por muitos e largos anos.
Como provam as imagens, todos os pormenores “do antigamente” foram contemplados. Nada falta neste fumeiro: o palaio, chouriças, farinheiras,Bucho moiras,chouriças de couros, salpicões....
Um grande bem haja à Leonor e ao Victor, que cuidam do fumeiro e nos proporcionam estes sabores de antigamente, não esquecendo a sra Filomena pelas fotos.