quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Corografia portugueza de Antonio Carvalho da Costa


Se quer saber um pouco mais sobre a nossa região ( e não só ) por volta de 1255 clic AQUI.
Como podem ver, nessa altura o Terrenho já existia





Viram como eu que nessa época se fabricava nas nossas terras o chamado pano de varas, não sabia o que era, mas depois de uma pesquisa na net aqui está a resposta.

A expressão encontrada e registada no Dicionário de Expressões Correntes, de Orlando Neves (Editorial Notícias), é «Meter-se em camisa-de-onze-varas». Segundo o dicionário, «Estar ou ver-se numa situação aflitiva eis como se decifra, na linguagem comum, esta expressão. Depreende-se dela que uma "camisa-de-onze-varas" deveria ser algo incómodo, perigoso, terrível». Em seguida, acrescenta o seguinte: «Chamava-se em tempos "pano de varas" a um tecido grosseiro, uma espécie de saragoça. Era dele que se faziam as vestes com que os condenados, por exemplo, no tempo da Inquisição, eram levados para o suplício (...). Por sua vez, a "vara" era uma medida de comprimento correspondente à yard inglesa, a jarda. Em Portugal, um tanto diferentemente de em Inglaterra, uma vara correspondia a 1,1 metros. A utilização do "onze" na expressão é feita como um indefinido, destinado a evidenciar o tamanho que a camisa teria e a dar-lhe maior peso no realce do martírio (de resto, em outras expressões populares é comum o uso de numerais indefinidos como o onze, o sete, etc.).»

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